sábado, 6 de dezembro de 2008

E tantos outros mais...

Amo a dualidade. Talvez por ser libriana, por me sentir sempre como uma balança com dois pratos tentando equilibrar o inequilibrável. Amo a dualidade por sempre pensar nos dois lados da moeda, por gostar do que contrasta, do sol e da lua, do velho e do novo, do branco e do preto, da razão e da emoção, do 8 e do 80.
Mas, embora ame a dualidade, não sou decisa o bastante para ficar com um lado ou outro, nem extremista o suficiente para achar que só um é o certo, que só dois lados existem. Aprecio a infinitude que a dualidade abriga, pois acredito existir o não dito, o subtendido, a entrelinha, o oculto, o invisivel, o insipido, inodoro, incolor, entre um lado e outro. Por isso, não vou representar o dualismo que tanto gosto pelos lados A e B, mas sim por A e Z, início e fim, alfa e ômega, e tantos outros lados mais que o espaço entre um e outro oferecer.

Nenhum comentário: