sábado, 6 de dezembro de 2008

Sobre 6 de dezembro


São 5 anos de amor, respeito, amizade, sobretudo, são 5 anos de sintonia. Às vezes nos pergutam qual o segredo... Taí, acho que é por isso que dá tão certo. Sobretudo, há sintonia. Às vezes afinamos, outras desafinamos, mas sempre voltamos a nos afinar no mesmo tom, porque queremos assim. Logo, nosso amor é sintonizado, nosso respeito e amizade também são, como outros sentimentos. A sintonia com que percorremos esses 5 anos nos fez feliz, e hoje, ao pensar a respeito, me faz admirar o nosso relacionamento. Sobre 6 de dezembro, tenho a dizer que sou muito feliz.

E tantos outros mais...

Amo a dualidade. Talvez por ser libriana, por me sentir sempre como uma balança com dois pratos tentando equilibrar o inequilibrável. Amo a dualidade por sempre pensar nos dois lados da moeda, por gostar do que contrasta, do sol e da lua, do velho e do novo, do branco e do preto, da razão e da emoção, do 8 e do 80.
Mas, embora ame a dualidade, não sou decisa o bastante para ficar com um lado ou outro, nem extremista o suficiente para achar que só um é o certo, que só dois lados existem. Aprecio a infinitude que a dualidade abriga, pois acredito existir o não dito, o subtendido, a entrelinha, o oculto, o invisivel, o insipido, inodoro, incolor, entre um lado e outro. Por isso, não vou representar o dualismo que tanto gosto pelos lados A e B, mas sim por A e Z, início e fim, alfa e ômega, e tantos outros lados mais que o espaço entre um e outro oferecer.